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Guia de Tráfego agora é pela PF: regras, prazos e emissão online
03 SET 2025
Desde julho de 2025, a Polícia Federal passou a centralizar o controle das atividades dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Uma das mudanças mais significativas foi assumir a emissão da Guia de Tráfego (GT), documento indispensável para o transporte legal de armas e munições. O que é a GT e para que serve A Guia de Tráfego, também chamada de Guia de Tráfego Especial (GTE), é a autorização oficial que permite transportar armas desmuniciadas e munições em recipientes separados. Ela é obrigatória em deslocamentos como treinos, competições, caçadas autorizadas e exposições de colecionadores. A validade varia conforme a finalidade: até seis meses para treinos e caçadas, e geralmente um mês em competições, exposições ou outros eventos. Em qualquer hipótese, a GT não pode ultrapassar a vigência do Certificado de Registro (CR). Quem pode solicitar A GT está disponível a todo CAC com CR ativo, mas os requisitos diferem: Colecionadores: precisam comprovar vínculo das armas ao acervo registrado e, quando necessário, autorização da PF para exposição ou documento de armeiro cadastrado. Atiradores esportivos: devem apresentar inscrição em competições ou comprovar habitualidade em treinos em clubes reconhecidos. Caçadores excepcionais: exigem comprovação de regularidade e, em caso de controle de fauna exótica, documento do Ibama. Como emitir no sistema da PF Todo o processo é digital, realizado no Sinarm-CAC, acessível pelo portal gov.br em contas Bronze, Prata ou Ouro. A PF recomenda o uso do navegador Mozilla Firefox para evitar falhas. O passo a passo inclui: Acesso ao serviço – entrar no Sinarm-CAC via gov.br. Requerimento – preenchimento dos dados pessoais, do CR, da arma e da finalidade do transporte. Anexos – como RG, CR válido, inscrição em competição, ficha de filiação ou autorizações específicas. Taxa – emissão da GRU, atualmente de R$ 20,00. Acompanhamento – acompanhamento pelo sistema ou por notificações enviadas por e-mail. Disponibilização – após aprovação, a guia pode ser impressa e utilizada no período autorizado. Regras de transporte A loja Utah Gun Store, de Alta Floresta D'Oeste (RO), informa que a GT só é válida para os trajetos informados no pedido. O transporte deve ser feito com armas desmuniciadas e munições guardadas separadamente, respeitando os limites legais de quantidade anual. Em caso de indeferimento ou falha no sistema, é possível recorrer no próprio Sinarm-CAC ou solicitar suporte pelo canal eletrônico da PF. Conclusão A emissão da Guia de Tráfego garante que os CACs possam transportar armas e munições de forma legal e segura. Mais que uma exigência burocrática, trata-se de um instrumento de segurança pública que viabiliza a prática esportiva, a conservação de coleções e a caça dentro da lei. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://linade.com.br/policia-federal-publica-mais-dois-documentos-importantes-para-os-cacs/ https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=480242 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://utahgunstore.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://utahgunstore.com.br/publicacao/habitualidade_policia_federal
Gravidade, vento e arrasto: como a balística externa afeta voo do projétil
01 SET 2025
Assim que o projétil abandona a proteção do cano, ele entra em um ambiente dominado por forças físicas complexas. Esse momento inicial é conhecido como balística de transição. A forma como o projétil deixa a boca do cano pode definir se o disparo será preciso ou se se desviará por centímetros. Imperfeições na extremidade da arma ou o desgaste natural do cano afetam diretamente o ponto de impacto. Por isso, fabricantes costumam reforçar essa região, utilizando tratamentos especiais, cortes cônicos e acessórios como supressores ou compensadores, que podem alterar sutilmente o comportamento do disparo. O voo e suas variáveis Uma vez em pleno ar, o projétil passa a enfrentar forças externas inevitáveis: Gravidade, que o faz descrever uma curva descendente; Arrasto do ar, que reduz gradativamente sua velocidade; Vento, capaz de deslocá-lo lateralmente; Massa e design, que influenciam sua estabilidade. Projéteis com maior coeficiente balístico mantêm energia e precisão em distâncias mais longas, resistindo melhor à desaceleração. Por isso, são os preferidos em competições e disparos de longo alcance, onde a consistência é essencial. Zeragem e trajetória curva Nenhum disparo segue em linha reta indefinidamente. A trajetória, em forma de arco, exige ajustes para que mira e impacto coincidam em determinada distância. A zeragem consiste justamente em alinhar a pontaria à realidade balística, escolhendo uma faixa específica de alcance em que o ponto visado e a trajetória do projétil se cruzam. Assim, tiros antes dessa marca tendem a atingir acima do alvo, enquanto os posteriores caem abaixo. Tabelas balísticas oferecidas por fabricantes de munições tornam-se, então, ferramentas indispensáveis para cálculos confiáveis em diferentes distâncias. Espingardas: lógica diferente, mesmo conceito Enquanto armas de cano raiado trabalham com projéteis únicos e estáveis, as espingardas lidam com múltiplos bagos de chumbo ou materiais alternativos. O padrão de dispersão — chamado de rosada — depende do choke, da numeração dos bagos e até do calibre utilizado. Bagos menores, por exemplo, perdem energia mais rápido, o que reduz a eficiência em tiros longos. Conhecer as características do cartucho e ajustar a arma ao contexto é fundamental para extrair o máximo desempenho. Conhecimento como vantagem A loja Utah Gun Store, de Alta Floresta D'Oeste (RO), aponta que dominar a balística externa é compreender como física e ambiente moldam o trajeto do projétil. Esse conhecimento diferencia o disparo intuitivo daquele planejado, no qual cada variável é considerada. Para atiradores esportivos, caçadores ou profissionais da segurança, essa ciência não é apenas teoria: é uma aliada indispensável para precisão, consistência e segurança no uso das armas. Para saber mais sobre balística externa, acesse: https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://utahgunstore.com.br/publicacao/BALISTICA_INTERNA https://utahgunstore.com.br/publicacao/balistica_terminal https://utahgunstore.com.br/publicacao/cronografo_Balistico
Armamento civil nos Estados Unidos: tradição, leis e controvérsias
29 AGO 2025
Nos Estados Unidos, as armas sempre foram mais do que instrumentos de defesa: fazem parte da própria construção nacional. Desde os tempos coloniais, o armamento foi considerado indispensável para a sobrevivência e para a garantia da liberdade comunitária. A ausência de forças regulares levou à criação de milícias locais, modelo que inspirou a Segunda Emenda da Constituição, aprovada em 1791. Esse dispositivo assegurou ao povo o direito de manter e portar armas, refletindo o receio dos antifederalistas de um governo central que pudesse se tornar tirânico. Expansão e inovação tecnológica Com a Revolução Industrial, as armas passaram a ser produzidas em larga escala. O século XIX testemunhou a consolidação de ícones como o revólver Colt e os rifles Winchester, símbolos do expansionismo americano. A produção em massa democratizou o acesso às armas, transformando-as em ferramentas comuns no cotidiano das fronteiras, fazendas e cidades. No século XX, pistolas semiautomáticas e rifles modernos reforçaram a imagem da arma como símbolo de independência pessoal e identidade cultural. Regulação e resposta ao crime Apesar do forte vínculo cultural, restrições legais acompanharam essa trajetória desde cedo. Já no período colonial, determinados grupos sociais tiveram acesso limitado às armas. No século XX, o crescimento da violência urbana levou à criação de marcos regulatórios importantes, como a National Firearms Act (1934) e a Gun Control Act (1968). Em 1993, a Brady Act incluiu a checagem obrigatória de antecedentes criminais para compras legais, ampliando o debate sobre segurança pública e direitos individuais. A Suprema Corte e a redefinição da Segunda Emenda Durante décadas, a interpretação da Segunda Emenda foi limitada a contextos ligados às milícias. Mas esse entendimento mudou em 2008, no caso District of Columbia v. Heller, quando a Suprema Corte reconheceu o direito individual à posse de armas para defesa no lar. Em 2022, a decisão no caso New York State Rifle & Pistol Association v. Bruen ampliou esse direito para o porte público, exigindo que novas legislações respeitem a “tradição histórica americana”. Essas decisões transformaram o debate nacional, reforçando a centralidade das armas no cotidiano político e jurídico dos EUA. Liberdade, responsabilidade e controvérsias atuais A loja Utah Gun Store, de Alta Floresta D'Oeste (RO), conclui que a trajetória das armas nos Estados Unidos expressa um dilema permanente: como equilibrar o direito individual de portar armas com a necessidade de proteger a coletividade. Enquanto milhões de americanos veem o armamento como pilar da democracia, cresce o movimento por maior controle diante da escalada da violência armada. O resultado é um cenário marcado por tensões culturais, legislações divergentes entre estados e disputas judiciais que moldam o futuro do país. Para saber mais sobre a história do armamento nos Estados Unidos, acesse: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61583096 https://www.thetrace.org/2025/06/gun-history-america-timeline-supreme-court/ Se você se interessou por esse assunto, confira também: https://utahgunstore.com.br/publicacao/LIVROS_STEPHEN_HALBROOK_ARMAMENTO_CIVIL
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