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Recordes olímpicos: a elite do tiro esportivo em números e história

09 JUN 2025

Desde que o tiro esportivo passou a integrar os Jogos Olímpicos modernos, a modalidade se estabeleceu como uma das mais exigentes em termos de controle mental e técnico. Cada disparo exige do atleta um equilíbrio absoluto entre concentração, respiração, domínio corporal e conhecimento minucioso de seu equipamento. Quando um recorde é batido, o feito representa não só habilidade, mas também superação de limites sob enorme pressão.

Carabina: domínio absoluto da constância

Na disputa de carabina de ar a 10 metros, pequenos desvios podem custar medalhas. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao cravou 252,2 pontos na final masculina, ultrapassando o antigo recorde do norte-americano William Shaner. No feminino, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, atingiu a impressionante marca de 634,5 pontos na fase classificatória.

Já na exigente carabina 50 metros três posições, a precisão se distribui por posturas distintas. A suíça Chiara Leone brilhou em Paris com 464,4 pontos na final feminina, enquanto Zhang Changhong, da China, mantém o recorde masculino com 466,0 pontos, resultado obtido com domínio técnico excepcional das três posições.

Pistola: quando o psicológico é tão decisivo quanto a pontaria

As provas de pistola são notórias por testar a estabilidade emocional do atirador. Mikhail Nestruev, da Rússia, detém desde 2004 o recorde classificatório com 591 pontos, resistindo às mudanças de regras e avanços tecnológicos ao longo de décadas.

Nos Jogos de Tóquio 2020, o iraniano Javad Foroughi alcançou 244,8 pontos na final da pistola de ar, consolidando-se como referência histórica na modalidade. No feminino, Ranxin Jiang atingiu 587 pontos na fase classificatória, enquanto Oh Ye Jin (Coreia do Sul) se destacou em Paris 2024 com 243,2 pontos na final. Já Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde da pistola 25 metros com 38 acertos na decisão.

Espingarda: reação instantânea sob pressão

No trap e no skeet, a velocidade de reação define o sucesso. Nathan Hales, do Reino Unido, estabeleceu o recorde olímpico no trap masculino com 48 acertos em Paris 2024. No feminino, Adriana Olivia, da Guatemala, garantiu sua entrada na história ao derrubar 45 pratos.

O norte-americano Vincent Hancock brilhou no skeet masculino com 59 acertos em Tóquio 2020, garantindo seu terceiro ouro olímpico. Entre as mulheres, Amber English registrou 56 acertos, também na edição japonesa. Nas disputas de equipes mistas, a Itália se destacou com Diana Bacosi e Gabriele Rossetti, estabelecendo o recorde qualificatório com 149 pontos.

Personagens imortais na história do tiro olímpico

Mais que números, o tiro olímpico é marcado por histórias inspiradoras. Oscar Swahn, da Suécia, conquistou medalha de prata aos 72 anos em 1920, tornando-se o medalhista olímpico mais velho da história. Já a norte-americana Kim Rhode escreveu seu nome ao obter medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, entre 1996 e 2016.

A busca contínua pela precisão máxima

A loja Utah Gun Store, de Alta Floresta D'Oeste (RO), aponta que cada recorde olímpico representa não apenas excelência técnica, mas também a capacidade humana de desafiar limites sob as circunstâncias mais rigorosas. Mesmo com o avanço tecnológico e as mudanças nas regras, o espírito do tiro olímpico permanece o mesmo: superar a si mesmo, disparo após disparo.

Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: 

https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun

https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/

Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: 

https://utahgunstore.com.br/publicacao/maiores_atletas_do_tiro_esportivo


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